A consultoria Galeazzi & Associados confirmou em nota a morte do CEO da empresa, Luiz Claudio Galeazzi, 61 anos, além de esposa, três filhas, outros membros da família e de um diretor da empresa, Bruno Cardoso Munhoz Guimarães. Eles estavam em uma aeronave que caiu na manhã deste domingo (22), em Gramado (RS).
A aeronave saiu de Canela (RS) com destino a Jundiaí (SP), e caiu em uma área comercial na avenida que leva a Gramado. De acordo com as autoridades do governo do Estado do Rio Grande do Sul, nenhum dos 10 ocupantes sobreviveu. As causas do acidente ainda serão investigadas.
Luiz Galeazzi e família morrem na queda do avião; quem era o executivo?
Empresário pilotava a aeronave que caiu no Rio Grande do Sul; ele era filho do já falecido Claudio Galeazzi, que fundou consultoria especializada em reestruturação de empresas
Avião cai em Gramado, no Rio Grande do Sul; há feridos e vítimas fatais
A queda ocorreu no centro da cidade, mais precisamente na Avenida das Hortênsias, perto das 9h30
“Luiz Galeazzi será eternamente lembrado por sua dedicação à família e por sua notável trajetória como líder da Galeazzi & Associados”, afirmou a empresa na nota. A consultoria também agradeceu às manifestações de pesar, e se solidarizou com outras pessoas afetadas pelo acidente na região.
A Galeazzi disse ainda que reafirma o compromisso em acompanhar as investigações sobre o acidente, e que todos os registros e autorizações da aeronave estavam “devidamente em ordem”. “Pedimos respeitosamente que o direito à privacidade da família seja respeitado neste momento tão delicado.”
No comando há dois anos
O empresário Luiz Claudio Galeazzi comandava há cerca de dois anos a empresa de consultoria que leva o nome da família, a Galeazzi & Associados. Ele era filho do consultor Claudio Galeazzi, que criou a consultoria no final dos anos 1980, e que era considerado um dos maiores especialistas em reestruturações de empresas do País.
A mãe do empresário, Maria Leonor, morreu também em um acidente de avião, ocorrido em 2010 na região de Sorocaba (SP).
A Galeazzi é reconhecida no mercado por ter participado de uma série de processos de reestruturação de empresas. Alguns dos casos mais conhecidos são os do GPA (PCAR3) – ex-grupo Pão de Açúcar -, em 2007, o da Lojas Americanas (AMER3), nos anos 1990, e o da BRF (BRFS3), em 2013.
Um caso recente foi o da varejista de moda Marisa (AMAR3), que contratou a Galeazzi no ano passado para contornar uma grave crise. Ao todo, foram fechadas 88 lojas, a um custo de R$ 44,5 milhões.
Nos processos de reestruturação, a consultoria costuma aplicar preceitos como o chamado Orçamento Base Zero, em que as despesas de uma empresa são completamente revisadas a cada ano. É comum que os processos levem a revisões operacionais com a ocorrência de demissões, com foco em preservar o caixa e, no médio prazo, dar maior fôlego financeiro às companhias.
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